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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Lobo Guara (Espécie em Extinção) chega no Zoológico de Araçatuba


O animal silvestre foi encontrado em um terreno baldio na cidade de Valparaíso interior  São Paulo, o mesmo foi resgatado pela polícia Ambiental que parecia esta com queimaduras.
O lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) foi levado para o Zoológico de Araçatuba onde recebeu os primeiros socorros, o diagnostico foi que ele esta com Sarna* muito avançada. Porem ele alimentou-se muito bem comeu carnes bovina e aves, ele adorou as frutas principalmente as bananas.
O animal passa bem e provavelmente será transferido para UNESP de Botucatu também no interior de São Paulo. 



*Sarna ou escabiose (em latim: Scabere - "coçar")[1] é uma infecção parasitária contagiosa da pele que ocorre entre seres humanos e outros animais. É causada por um minúsculo parasita e que, geralmente, não são diretamente visíveis, o ácaro Sarcoptes scabiei, que se refugia sob a pele do hospedeiro, causando coceira alérgica intensa. A infecção em animais (causada por espécies de ácaros diferentes, mas relacionadas) é chamada de sarna sarcóptica.


 O lobo-guará mede cerca de 1,30 metros no ombro e pesa entre 20 e 25 kg. A sua pelagem característica é avermelhada por todo o corpo, exceto no pescoço, lombo, patas e ponta da cauda, que são de cor preta, podendo as pontas da cauda, das orelhas e do papo serem da cor branca. Ao contrário dos lobos, esta espécie não forma alcateias e tem hábitos solitários, juntando-se apenas em casais durante a época de reprodução.


O lobo-guará caça preferencialmente de noite, mas em época de reprodução é comum procurar alimento durante o dia[carece de fontes]. Ataca pequenos mamíferos roedores e aves, mas a sua dieta tem uma forte componente onívora. Estes animais são bastante dependentes da lobeira (Solanum lycocarpum) e estabelecem, com esta planta, uma relação simbiótica: sem os frutos da lobeira, o lobo-guará morre de complicações renais causadas por nemátodos. Em contrapartida, o guará tem um papel fundamental na dispersão das sementes dessa planta.




Sustentabilidade na Pratica





Sustentabilidade na Pratica 



Um avanço para nosso País no ano 2010 foi a aprovação do Lei Nº 12.305 que alterou a Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, que Instituiu a Politica Nacional de Resíduos Sólidos. Aos leitores que tiverem a curiosidades de conhecer é só clicar no ícone abaixo.  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm






 Estrutura econômica, simples e design que chama a atenção do consumidor, não precisamos inventar a roda meus amigos é só melhorar e adequar a sua realidade.




Com esse método a empresa cumpri a Lei de Politica Nacional de Resíduos Sólidos onde cita a Logística Reversa .


logística reversa[1], é a área da logística que trata, genericamente, do fluxo físico de produtos, embalagens ou outros materiais, desde o ponto de consumo até ao local de origem. (Dias, 2005, p. 205

domingo, 28 de outubro de 2012

Aves Vitimas do contrabando na América do Sul.


Vídeo feito por Jose Luis ( Zoológico de Araçatuba)
Tráfico de animais, um negócio milionário.

Por Por Mario Osava*

O Brasil é uma das principais fontes do contrabando de fauna: mais de 12 milhões de animais são tirados do país a cada ano.
Rio de Janeiro.- O tráfico de animais silvestres, um negócio mundial de US$ 20 bilhões por ano, na América já não é preocupação apenas de alguns países. Uma rede de informação e cooperação contra o comércio ilegal de animais e plantas está sendo implantada na América do Sul, onde a alta biodiversidade atrai os traficantes de espécies. A estratégia, que, espera-se, possa frear um negócio que tem vínculos com o narcotráfico, foi decidida na primeira Conferência Sul-Americana sobre o Comércio Ilegal da Fauna Silvestre, que reuniu em Brasília, no mês passado, 150 especialistas e autoridades.
A Conferência, organizada pela organização brasileira Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), também teve apoio do Departamento de Estado dos Estados Unidos. A participação de Washington se deu por uma preocupação adicional com a associação entre os traficantes de fauna e os de drogas. Entre 30% e 40% das 350 ou 400 quadrilhas, que no Brasil praticam o contrabando de animais, mantém ligações com o narcotráfico, assegurou ao Terramérica o coordenador da Renctas e da Conferência, Dener Giovanini.
A rede sul-americana será coordenada pela Renctas, e o modelo será utilizado pelos demais países. Assim, haverá redes nacionais de organizações não-governamentais, autoridades ambientais e policiais, empresas e pessoas interessadas no problema. As atividades conjuntas previstas são a habilitação de um banco de dados com listas de traficantes de todos os países, campanhas de educação ambiental e intercâmbio de informações. O Traffic, do Equador, um projeto apoiado por ONGs internacionais, apoiará a Renctas na formação de uma rede subcontinental e em sua implantação.
O tráfico de animais prospera diante da tolerância social e segue a lógica implacável do mercado. As espécies mais escassas obtêm os melhores preços e são, portanto, as mais caçadas, aumentando seu risco de extinção. É o que acontece com a arara azul, uma das aves brasileiras mais ameaçadas, que custa até US$ 60 mil na Europa, América do Norte e Ásia, as regiões de maior demanda. O tráfico também é depredador e contribui para a escassez, já que apenas um em cada dez animais retirados de seu meio natural chega vivo ao comprador final.
Poucas pessoas consideram um crime adquirir belos pássaros e macacos, tirados de seu hábitat em países distantes, e mantê-los em cativeiro num zoológico particular é um desejo de muitos. Assim, o contrabando goza de certa impunidade. Como no caso do narcotráfico, os principais fornecedores são países em desenvolvimento e a demanda se concentra nos países industrializados. É necessário que os países ricos reduzam “o consumo insustentável da fauna exótica”, do mesmo modo que fazem falta alternativas econômicas para as comunidades pobres que capturam animais como meio de sobrevivência, afirma o ministro do Meio Ambiente do Brasil, José Sarney Filho.
O Brasil é uma das principais fontes do contrabando de fauna, com 15% a 20% do total mundial, calcula Giovanini. Mais de 12 milhões de animais são tirados a cada ano desse país. Essa sangria agrava o risco de extinção que pesa sobre 208 espécies, alerta José Sarney. O mercado internacional é estimulado por pessoas que buscam exemplares raros, mas também inclui a indústria farmacêutica, que compra espécies venenosas, como aranhas e serpentes. Trata-se da chamada biopirataria, que paga centavos de dólar por animal nos países pobres e alimenta a lucrativa produção de medicamentos.
Além da demanda de animais vivos, existe um grande comércio de couro, penas, órgãos e outras partes, o que também atenta contra a biodiversidade, diz Giovanini. Um quadro de asas de borboletas pode custar US$ 3 mil na China, por exemplo. O mercado interno também é muito ativo. Feiras ilegais acontecem com regularidade nas cidades brasileiras. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) aumentou a repressão este ano, mas seus inspetores em São Paulo reconhecem sua impotência. Nem mesmo dispõem de locais para abrigar a quantidade de animais que podem recuperar em uma única operação.
Uma alternativa contra o tráfico é a criação de animais, negócio que promete altos lucros. Um tucano pode render até US$ 7 mil nos Estados Unidos, afirma o zootécnico Gilberto Schickler, que elabora e participa de projetos de manejo de aves em cativeiro, regulamentados pelo Ibama. As aves de maior demanda mundial são os psitácidos, isto é, os papagaios e araras, disse Schickler ao Terramérica. Ele também aguarda a ampliação do mercado de pássaros canoros, numerosos no Brasil.
Um curió, com seu som de violino, pode ter custo igual ao de um automóvel zero quilômetro, acrescentou. A reprodução de pássaros ornamentais e canoros já é uma realidade nos Estados Unidos e na Europa, inclusive a partir de fêmeas adquiridas de contrabando. Porém, os países de origem têm vantagens, como o meio ambiente e os alimentos naturais, explica Schickler.
* O autor é correspondente da IPS.

Falcão Peregrino " Falco peregrinus" em sua alimentação diária.



quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Conhecendo uma das maravilhas do Mundo " Torre Eiffel" Paris França





Torre Eiffel











Torre Eiffel (em francêsTour Eiffel, /tuʀ ɛfɛl/) é uma torre treliça de ferro do século XIX localizada no Champ de Mars, em Paris, que se tornou um ícone mundial da França e uma das estruturas mais reconhecidas no mundo. A Torre Eiffel, que é o edifício mais alto de Paris,[1] é o monumento pago mais visitado do mundo, milhões de pessoas sobem à torre cada ano. Nomeada em homenagem ao seu projetista, o engenheiro Gustave Eiffel, foi construída como o arco de entrada da Exposição Universal de 1889.





A torre possui 324 metros de altura. Foi a estrutura mais alta do mundo desde a sua conclusão até 1930, quando perdeu o posto para o Chrysler Building, em Nova YorkEstados Unidos. Não incluindo as antenas de transmissão, a Torre é a segunda estrutura mais alta da França, atrás apenas do Viaduto de Millau, concluído em 2004. A torre tem três níveis para os visitantes. Os ingressos podem ser adquiridos nas escadas ouelevadores do primeiro e do segundo nível. A caminhada para o primeiro nível é superior a 300 degraus. O terceiro e mais alto nível só é acessível por elevador. Do primeiro andar vê-se a cidade inteira, tem sanitários e várias lojas e o segundo nível tem um restaurante.















terça-feira, 9 de outubro de 2012

Outubro é o mês Nacional Anti-Bullying diz a apresentadora de TV Jennifer Livingston, do canal CBS WKBT no USA


Apresentadora de TV rebate críticas de telespectador ao vivo nos EUA


A apresentadora de TV Jennifer Livingston, do canal CBS WKBT, nos Estados Unidos, rebateu ao vivo um e-mail que recebeu de um telespectador que criticou o seu peso.

No e-mail, o homem falava que Jennifer era obesa e que este não era um bom exemplo para ser passado para as pessoas que viam o programa, principalmente as crianças.
Jennifer não deixou barato, acusou o homem de praticar bullying e o chamou de irresponsável por dar um mau exemplo aos jovens, passando a falsa ideia de que se pode insultar as pessoas sem que haja consequências. O vídeo do depoimento da âncora tornou-se um viral na internet depois que ela foi convidada para participar do talk-show de Ellen Degeneres, uma das principais apresentadoras de TV nos Estados Unidos.
Leia um trecho abaixo:
"Para a pessoa que me escreveu essa carta: 'Você acha que eu não sei disso? Que suas palavras cruéis estão me mostrando algo que eu não vejo? Você não me conhece, não é meu amigo, não faz parte da minha família e admitiu que não assiste ao meu programa. Você não sabe nada sobre mim além do que vê por fora. E eu sou muito mais do que um número na balança. Se você não sabe, outubro é o mês nacional anti-bullying - e este é um problema que tem crescido enormemente na vida dos jovens hoje em dia. Eu sou uma mulher adulta e - ainda bem - eu aguento isso e esse e-mail não significou nada para mim. Mas o mesmo não acontece com muitos jovens. Se você está em casa falando sobre a moça gorda que apresenta as notícias, adivinha, seus filhos provavelmente vão ir para a escola e chamar alguém de gordo. Nós precisamos educar os nossos filhos a serem gentis - e não cruéis."


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

gato com ressaca

A censura da conferência "Sexo não é mais o que era" mostra que ainda à tabu quando se fala de sexo.


ABL é acusada de censura por historiador da arte

14 de setembro de 2012 | 19h 02



ROBERTA PENNAFORT - Agência Estado
O historiador da arte Jorge Coli acusa a Academia Brasileira de Letras (ABL) de ter censurado a transmissão pela internet de uma conferência sua com o título "Sexo não é mais o que era". Ele tratava de questões como pornografia, erotismo e sexualidade no universo das artes e se referia a quadros como "A origem do mundo", do pintor francês Gustave Courbet, de 1866, que mostra a genitália de uma mulher, e obras do norte-americano Jeff Koons.
Professor da Unicamp, Coli divulgou no site da série de conferências, intitulada "O futuro não é mais o que era", um texto em que diz que sua fala "sublinhava o caráter conservador do moralismo atual e criticava os puritanismos repressivos que oprimem o imaginário". Para ele, a postura da ABL corrobora sua tese. "Ilustrou, de modo preciso, o acerto de minha tese sobre a hipocrisia pudibunda (termo no qual certamente ela ainda censurará as duas últimas sílabas) de nosso tempo". E concluiu: "Não apenas os acadêmicos são imortais: eles também não têm sexo, como os anjos".
Foi na quarta-feira (12), no teatro da ABL, no Rio de Janeiro, e a conferência estava anunciada no site da academia. Procurada nesta sexta-feira (14), a ABL informou que não era um evento "da Academia, mas na Academia", e que a transmissão ao vivo por seu site, que acontece nos casos da programação própria da casa, não é uma "obrigação contratual". A decisão de suspender a transmissão foi da diretoria da casa, que considerou o conteúdo inconveniente levando-se em consideração que menores integram o público-alvo de sua página.
"A suspensão da transmissão, ao vivo, da conferência em questão, foi autorizada por não estar em conformidade com os parâmetros que permitem a sua utilização, notadamente diante das advertências apresentadas pelo conferencista, professor Jorge Coli, entre outras, de que envolvia imagens impróprias até 18 anos e de que iria tratar de pornografia. O público-alvo das mensagens da Academia via internet abrange todas as idades, em destaque jovens estudantes de todos os graus de ensino. A diretoria da ABL é contra toda a forma de censura, mas é também consciente de sua responsabilidade pela matéria que divulga no seu site", informou.
Coli afirma em seu texto, replicado nas redes sociais, que a palestra foi interrompida quando ele citou "trecho de um autor que continha algumas palavras indelicadas: crítica de Philippe Murray ao quadro de Courbet publicada em 1991 na revista Art Press". A ABL nega a interrupção. No site da série, no entanto, internautas reclamaram do corte súbito sem mais explicações. "Coincidência com o tema ''hard'' me leva a crer que se trata de um puro e simples ato de censura por parte da ABL", escreveu um deles.
Patrocinado pelo Ministério da Cultura e a Petrobras, o ciclo de conferências na ABL é organizado pelo filósofo Adauto Novaes. Reúne intelectuais de renome e vai até 10 de outubro. Propõe-se a investigar "a percepção do tempo na contemporaneidade a partir de inspirações filosóficas de pensadores clássicos". A reportagem procurou Coli no fim da tarde desta sexta-feira, mas ele não atendeu o telefone porque, segundo Novaes, estava em outra conferência. "Faço esses ciclos há 30 anos e é a primeira vez que acontece isso", disse Novaes. "A transmissão da conferência foi interrompida e eu só fui saber no fim. Não sei se o problema foi com as imagens. ''A origem do mundo'' pode ter chocado a Academia. Não foi um problema técnico, foi algo deliberado da Academia. É um site que era transmitido para estudantes e eles têm lá suas normas. Eu acho que essas normas devem ser discutidas".

Novaes acredita que a ABL se provou conservadora. "A gente jamais imagina que possa haver qualquer tipo de censura com uma conferência. O Coli mostrou como hoje vemos uma regressão nos costumes em relação ao que tivemos nos anos 60. As instituições hoje são muito mais conservadoras".

segunda-feira, 1 de outubro de 2012


Cem milhões podem morrer até 2030 pela mudança climática, diz estudo

Posted on 27 de setembro de 2012 by Adalberto de Bruyn
G1


Mais de 100 milhões de pessoas podem morrer e o crescimento econômico global será reduzido em 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2030 se o mundo fracassar no combate às mudanças climáticas, alertou um relatório encomendado por 20 governos divulgado na quarta-feira (26).
À medida que as temperaturas médias globais sobem devido às emissões de gases de efeito estufa, as consequências sobre o planeta, tais como derretimento de calotas de gelo, condições meteorológicas extremas, secas e elevação dos mares, vão ameaçar populações e meios de subsistência, disse o relatório conduzido pela organização humanitária Dara.
O órgão calculou que 5 milhões de mortes ocorrem a cada ano devido à poluição do ar, fome e doenças como resultado das mudanças climáticas e das economias com uso intenso de carbono, e esse número provavelmente vai subir para 6 milhões por ano até 2030 se os atuais padrões de uso de combustíveis fósseis continuar.
Países desenvolvidos concentram óbitos 
Mais de 90% dessas mortes ocorrerão nos países em desenvolvimento, apontou o relatório, que calculou o impacto humano e econômico da mudança climática em 184 países em 2010 e 2030.
O documento foi encomendado pelo Fórum Clima Vulnerável, uma parceria de 20 países em desenvolvimento ameaçados pela mudança climática. “Uma crise combinada carbono-climática deve custar 100 milhões de vidas entre agora e o final da próxima década”, disse o relatório.
O documento afirmou ainda que os efeitos da mudança climática tinham reduzido a produção global em 1,6% do PIB mundial, ou US$ 1,2 trilhão por ano. As perdas poderiam dobrar para 3,2% do PIB mundial até 2030 se for permitido que as temperaturas globais subam, ultrapassando 10% antes de 2100.
O custo de mudar o mundo para uma economia de baixo uso de carbono é estimado em cerca de 0,5% do PIB nesta década.
Contando o custo 
Em resposta ao relatório, a Oxfam Internacional disse que os custos de uma falta de ação política sobre o clima são “surpreendentes”. “As perdas para a agricultura e a pesca sozinhas podem chegar a mais de US$ 500 bilhões por ano até 2030, fortemente concentradas nos países mais pobres, onde milhões dependem desses setores para ganhar a vida”, disse o diretor-executivo Jeremy Hobbs.
As temperaturas já subiram cerca de 0,8º C acima dos níveis pré-industriais. Quase 200 nações concordaram em 2010 em limitar o aumento da temperatura média global a menos de 2º C para evitar os impactos perigosos das mudanças climáticas.
Mas cientistas do clima alertam que a chance de limitar o aumento para menos de 2 graus está ficando menor à medida que as emissões globais de gases de efeito estufa aumentam devido à queima de combustíveis fósseis.
As nações mais pobres são as mais vulneráveis, pois enfrentam maior risco de seca, escassez de água, quebra de safra, pobreza e doenças. Em média, elas podem ver uma perda de 11 por cento do PIB até 2030 devido às alterações climáticas, afirmou a Dara.
“Um grau Celsius de aumento da temperatura está associado com perda de 10% da produtividade na agricultura. Para nós, isso significa perder cerca de 4 milhões de toneladas de grãos de alimentos, representando em torno de US$ 2,5 bilhões. Isso é cerca de 2% do nosso PIB”, disse o primeiro-ministro de Bangladesh, xeique Hasina, em resposta ao relatório.


Brasil apresentará na Índia medidas para proteger os ecossistemas até 2020


Por Lucas Tolentino – Ascom/MMA
As estratégias brasileiras para o alcance dos objetivos mundiais de preservação da natureza serão apresentadas na 11ª Conferência das Partes (COP-11) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), marcada para o período de 1º a 19 de outubro em Hyderabad, na Índia. O objetivo é mostrar como estão sendo adequadas à realidade do país as Metas de Aichi, que consistem em 20 itens para serem atingidas até 2020 com o objetivo de promover a proteção dos ecossistemas em todo o mundo.
A decisão foi aprovada, na quinta-feira (27), pela Comissão Nacional da Biodiversidade (Conabio). Pela deliberação, até 2013, o conjunto de metas nacionais será atualizado com base nas disposições de Aichi e nas necessidades de criação de unidades de conservação. “Vamos mostrar que o processo de internalização das Metas de Aichi está extremamente avançado”, explicou o secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Cavalcanti.

Diálogo
O diálogo entre governo, empresas e sociedade civil também está entre as medidas para o alcance das Metas de Aichi, que têm como prazo final o ano de 2020. “Elas são factíveis e mostram uma oportunidade de expandir o sistema”, declarou Cavalcanti. “Trata-se de um trabalho em progresso e vamos mostrar que estamos mais avançados do que muitos países”, acrescentou o chefe do Departamento de Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Paulino Carvalho.
Apenas uma das 20 metas ainda não foi adaptada, de fato, à realidade brasileira. De acordo com o item de número 11 do documento de Aichi, 17% das áreas terrestres e de águas continentais e 10% das áreas marinhas e costeiras terão de estar amparadas por sistemas de proteção até 2020. O Brasil, no entanto, ainda não definiu qual será o percentual mínimo de unidades de conservação que deverão haver em cada um dos biomas do país